3 Dias | Madrid
- Viagens de Saltos Altos
- 8 de fev. de 2019
- 8 min de leitura
Alojamento |
Ficamos alojados no Hostal Helena 2, situado na Gran Via, 44.
O alojamento estava muito bem localizado, numa zona bem movimentada, segura e agradável. Muito comércio e transportes ao dispor mesmo à porta. A decoração era simples, mas agradável, assim como o atendimento. Recomendamos e repetiríamos.
Fomos para Madrid desde o Porto, de carro. O staff do alojamento ajudou-nos com o estacionamento do carro num local seguro e perto. Deixamos o carro o tempo todo lá e visitamos a cidade a pé. Não usamos transportes públicos, embora a cidade esteja muito bem servida dos mesmos.
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Dia 1 |
Começamos a nossa visita a partir da Plaza Mayor, que outrora serviu não só como mercado da vila, mas também como recinto de touradas, autos de fé, coroações, casamentos, execuções públicas, enfim. Atualmente nesta praça encontramos de tudo um pouco da área da restauração - nada melhor que começar pelos famosos churros e chocolate quente! No centro da praça temos a Estátua Equestre de Filipe III.
© viagensdesaltosaltos
Da praça fomos perdendo a noção do tempo, passeando pelas ruelas circundantes. É imenso o comércio local, as lojinhas, cafés e bares de tapas. As horas foram passando e quando demos conta já estávamos de novo a comer: desta vez as benditas tapas e a conhecida Estrella (cerveja).
Seguimos até ao Mercado San Miguel. Este é um mercado público com uma excelente oferta gourmet onde é possível provar as várias delícias espanholas, desde o jamon (presunto), aos pratos elaborados, peixes, cervejas, vinhos e aperitivos. Difícil será escolher! Mas como esta visita ainda não tinha sido muito mais que gastronómica, desta vez não paramos de novo para comer. Fizemos uma visita breve e prometemos voltar para um jantar por aqui.
© pinterest | © viagensdesaltosaltos
Descemos rumo à que serviu de residência oficial da Família Real: o Palácio Real. Hoje em dia serve de um espaço aberto ao público (palácio e museu). Nesta visita o acesso ao palácio estava condicionado por comemorações locais, pelo que ficou de pretexto para uma nova visita a Madrid.
Em frente ao Palácio Real encontra-se a Catedral Almudena de Madrid, uma igreja católica datada de 1883, onde os atuais reis Felipe e Letizia se casaram em maio de 2004. Seguimos em direção aos Jardines de Sabatini, onde aproveitamos a hora da siesta para passear e relaxar um pouco com o verde e a tranquilidade que aqui se presenciava. Pelo caminho vimos ainda a fachada do Teatro Real que serviu a família real e os seus convidados com a realização de espetáculos e, hoje, é aberto ao público com peças em exibição.
Depois de tirado este tempo para descansar, seguimos até à Plaza de España, onde tinha uma feirinha de produtos locais. Aqui temos o famoso Monumento de Cervantes: Dom Quixote e Sancho Pança, personagens da literatura espanhola.
Deixamos para o entardecer a visita ao Templo Debod. Este é um monumento com mais de 2 mil anos, construído no Egito e doado a Espanha no século passado, desmontado como um puzzle, peça a peça, e reconstruído na capital espanhola, sendo hoje uma das atrações mais visitadas da cidade. Não resistimos a entrar, embora tivéssemos de esperar um pouco na fila. Escolhemos o entardecer para a visita, pois o monumento fica todo iluminado e o ambiente que se proporciona dá o toque final à sua história.
Jantamos naquilo que consideramos ser um tasco típico ali perto, tapas diversas e cerveja.
Dia 2 |
Estando nós alojados em plena Gran Vía (de frente para o edifício da Schweppes), começamos o segundo dia seguindo caminho de uma ponta à outra. Esta é uma das principais ruas de Madrid, onde se encontra de tudo um pouco: teatros, cinemas, restaurantes, bares, com atividades quer para o dia, quer para a noite.

Subimos até à Plaza del Sol pela Calle del Carmen e começamos a partir de lá. Ainda na Plaza del Sol, vimos a estátua El Oso y el Madroño, de importância máxima, do qual o medronheiro (madroño) toma o papel do símbolo da cidade de Madrid. Mesmo num dos lados têm La Mallorquina, onde podem comprar algumas das trufas mais famosas da cidade!; o Quilometro Zero, onde todas as distâncias das estradas de Espanha começam a ser medidas; e, a Apple Store, loja que se tornou num ponto turístico, mesmo para quem não pretenda comprar algo. Conclusão, repetimos um pouco o percurso ao optar por percorrer a Gran Vía desde a Plaza del Sol, sendo que fomos até ela a pé desde o hotel mas, com tanta coisa para ver, o sentimento de repetição foi praticamente nulo! (no entanto, podem optar por ir de metro até à estação Callao e começar a partir de lá).
Alguns edifícios importantes, distribuídos por esta Vía e considerados ícones da arquitetura madrilenha são o Edifício Carrión, o Edifício Telefónica e o Edifício Metrópolis.
Seguindo caminho, encontramos La Cibeles, um monumento no centro de uma fonte de água, com a imagem da deusa Cibeles, símbolo da terra, da agricultura e da fertilidade, em cima de uma carruagem puxada por leões. É aqui que se festejam os títulos do Real Madrid!

Continuando, fomos até uma das famosas e magistosas portas de Madrid: Puerta de Alcalá, os arcos da cidade, e daqui entramos no parque mítico da cidade e que ansiávamos conhecer: o Parque del Retiro. Este é um local construído para lazer do Rei, com um lago artificial para que pudesse passear em barco - e nós também o fizemos!
O Parque del Retiro tem vincado influências de origem francesa e inglesa na sua vegetação e, dentro do mesmo, encontramos o Palácio de Cristal, datado de 1887, todo em vidro, possível de se visitar e que hoje serve, também, para a realização de casamentos.
Dentro do parque podemos ver o Monumento Alfonso XII, de 1902; e, a Estátua del Ángel Caído, com vários mitos associados ao que ela representa e sua origem, sendo que alguns dizem tratar-se de uma representação de Lúcifer. O único facto apurado é que este é um ícone da cidade e está localizado a 666 metros do nível do mar. Por toda este lado místico esta é uma das 12 curiosidades sobre Madrid, já referidas pela Time Out!
Parque del Retiro | Palácio de Cristal | © pixabay
Para aproveitar uma vez mais o entardecer, fomos até ao Teleférico da cidade. Aqui fomos com as expectativas elevadas sobre possíveis vistas panorâmicas da cidade. Na verdade este era um dos pontos que retirávamos do nosso roteiro. O teleférico tem um ar acabado - que por breves momentos nos pareceu pouco seguro - e na verdade o tempo em que fomos presenteados com belas vistas foi realmente reduzido, sendo que parte da viagem foi de facto sem interesse. No entanto, nada como experimentarem para tirarem as vossas próprias conclusões!
E alturas rima com fome. Ah, não! Mas saímos de lá com um único destino em mente: Mercado de San Miguel! E por lá ficamos até não termos mais vontade de experimentar "só mais um" petisco e regressar aos aposentos.
Dia 3 |
Neste dia a ideia era ir ao Teatro Victoria assistir a uma peça, nem que fosse apenas pela experiência, mas não conseguimos nenhuma compatível com os nossos planos. Mas é uma dica que deixamos e que iremos incluir numa próxima visita!
Partimos em direção à Puerta de Toledo. Uma vez visitada a Puerta del Sol, não podíamos deixar de ver esta também. Aqui também há festejos dos campeonatos, se na primeira Puerta festejam os adeptos do Real, nesta festejam os do Atlético de Madrid. É só escolher qual acompanhar!
Fomos deambulando sem pressa pela Gran Vía e entre o Barrio da Chueca - mais alternativo - e o Barrio de Salamanca - o mais chique e talvez o mais caro de Madrid -, até estarmos de regresso à praça da Puerta del Sol. Vimos com calma o Relógio da Casa de Correios, famoso por, desde 1962, juntar milhares de pessoas para ouvir as badaladas na passagem do ano.

Ainda em pleno Barrio da Chueca, seguimos pela animada Calle de Hortaleza e entramos no restaurante Frida, que dispõe de uma imensa lista de ovos, crepes, panquecas, tostas, croissants, quesadillas, foccacias, sumos naturais, smoothies, entre outros tais! Além dos pratos terem sido aprovados, a decoração é muito gira e a casa acolhedora. Super recomendamos!
No Barrio de Salamanca visitamos também o Mercado de la Paz, forte em produtos e ingredientes frescos desde peixe, carne, presuntos, chouriços, queijos, legumes e fruta. Aqui contemo-nos e o desfecho não foi o mesmo que no Mercado de San Miguel.
O resto do dia estava em aberto entre ceder aos caprichos masculinos de uma visita ao Estádio do Real Madrid, o mítico Santiago Barnabéu. Mas... eles acompanharam-nos na ideia de continuar neste ritmo deambulatório pelas calles, a provar uma tapa aqui, outra copa acolá.
Perdemo-nos um pouco pelo Barrio de Malasaña. Gostamos particularmente da Calle del Espiritu Santo e a praça entre esta e a Calle Marqués de Santa Ana. No centro do Bairro testamos um bar tradicional, o Bodega La Ardosa, que nos surpreendeu positivamente com a oferta de tortillas de patatas, salmorejo, acetunas e croquetas... além do famoso Aperol!
Andamos até ao coração do bairro, até à Plaza Dos de Mayo, uma praça bastante animada aos fins de semana, rodeada de uma vasta oferta de bares.
Bodega La Ardosa | © viagenssaltosaltos
Já de tarde fomos até ao Barrio de Conde Duque, que prima pelo seu caráter artístico, muitos cafés, restaurantes e lojinhas. Passamos pelo Centro Cultural Conde Duque - no qual não entramos - e passamos por uma filial de um café muito conhecido pelos seus brunchs e recomendado por cá: o Federal. Já não íamos a tempo de experimentar o brunch, mas ficou na wish list de uma próxima visita.
Terminamos o dia no Barrio de Las Letras, perto da Plaza Santa Ana e na Calle de Las Huertas. Nesta zona da cidade viveram alguns dos principais escritores espanhóis. A Calle de las Huertas é a rua principal do bairro, com algumas citações dos escritores no chão. Aqui fica também a Casa Cervantes, onde o autor de Dom Quixote viveu seus últimos anos de vida. Terminamos o dia por aqui, onde encontramos bares com música ao vivo, desde jazz, flamenco, indie, pop a rock... para todos os gostos e ouvidos!
Nesta zona também levávamos nos ouvidos a Casa Alberto, que existe desde 1827, procurada especialmente para beber vermouth.
Barrio de Las Letras | Calle e Casa de Cervantes | viagensdesaltosaltos
A par de alguns pontos que referimos acima que não conseguimos visitar, provavelmente encontrarão noutros roteiros locais como o Museu do Prado, o qual recomendamos para amantes de arte ou, por exemplo, o mercado de rua El Rastro, pouco conhecido por turistas, que se realiza aos domingos e provavelmente irá realizar qualquer amante de antiguidades.
Serão talvez locais a constituir um próximo roteiro de regresso a Madrid.
Voltamos de noite para Portugal com a certeza de um fim de semana prolongado muito agradável e muito bem passado na capital de nuestros hermanos.
© pixabay | © viagensdesaltosaltos
Antes de se fazerem à estrada, conheçam um pouco da história de Madrid aqui.
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Here we share a guide for three days in a Spanish capital: Madrid.
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Aquí compartimos un itinerario de tres días por la capital española: Madrid.
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